Nossa História
Nossa História
Tenente Laurentino Cruz nasceu como povoado no ano de 1977. Apesar do crescimento e da primeira escola de Ensino Fundamental Completo ser criada em 1982, o ensino do evangelho ainda não havia chegado, e Deus tinha planos para mudar radicalmente esse cenário.
Como instrumento, Deus escolheu Celso Luiz Castro, missionário natural de Barra de São Francisco, ES. Recém chegado a Natal, RN, ouviu de Luiz Barros, morador de Natal, casado com Vitória, do interior do Rio Grande do Norte, que "na Vila" o Evangelho ainda não havia chegado. Sem igrejas nem trabalhos evangelísticos por lá, se tornou, então, alvo de oração e visita.
Em julho de 1994, após um trabalho evangelístico no povoado de Santo Antônio da Cobra, município de Parelhas, chegando em Currais Novos, sob orientações, Celso foi para a saída da cidade, sentido Lagoa Nova, onde pegou um pau de arara (caminhonete) que o levou até a fazenda de Geraldo Dantas. Nessa época, esse era o único acesso transitável. Desse sítio, o missionário conseguiu pegar uma carona com um morador do povoado, apelidado de Bié numa caminhonete lotada de mandioca.
No início da noite, chegando ao Povoado e sem conhecer ninguém, logo encontra Luiz, que Deus, providencialmente o fizera visitar os sogros naqueles dias, seu Sebastião e dona Nicinha. Assim, o missionário teve um local para se hospedar. Naquela mesma noite, Celso desafiou ao Luiz para realizar uma pregação do Evangelho na frente da casa, ao que ele respondeu positivamente. O culto aconteceu de forma muito simples e tranquila, ao som do violão, e pregação da Palavra.
Sandra foi uma das ouvintes. Ao voltar de seu trabalho na escola, comentou com seu marido sobre o que tinha achado, ao passo que ele prometeu: “Da próxima vez que o pastor vier, eu vou assistir.”
Passado um mês desse primeiro culto, Celso volta ao Povoado e realiza um segundo culto na frente do mesmo local, tendo uma frequência maior que o primeiro. Edimilson, como prometera a sua esposa, assistiu ao culto neste dia.
Nas conversas pós culto, percebeu-se que o pastor Celso estava visivelmente incomodado com a fumaça do fogão à lenha da casa do seu Sebastião, visto que tinha problemas de asma. Edimilson, notando a situação desconfortável, convidou-o para pernoitar em sua residência, que ficava próxima. Foi a situação que Deus usou para que o primeiro fruto do trabalho surgisse.
Nas visitas seguintes, Celso continuou sendo hospedado na casa do novo amigo, e logo começaram a fazer um estudo bíblico, baseado no Evangelho de João. Nove meses depois, como se fosse uma gestação, Edimilson foi confrontado com o Evangelho e entregou sua vida ao Senhor Jesus, nascendo ali a primeira igreja evangélica da localidade.
Certa feita, Celso, juntamente com Edimilson, visitou o secretário da Prefeitura de Florânia, Sr. Junior Laurentino, que administrava o povoado. O objetivo da visita era buscar um lugar para alugar, para a realização dos cultos. Foi oferecido um prédio, usado para reuniões da comunidade e sindicato. Junior também prometeu dar um terreno para construir a casa de oração.
Num trabalho árduo e ousado, com visitas mensais à comunidade, estudos bíblicos realizados com os contatos que iam sendo feitos e mantidos. Nesse processo que Deus resgata mais uma pessoa. A segunda convertida foi dona Gracinha Baracho (Maria Pereira da Costa Baracho). A professora e agora irmã Gracinha Baracho dava aulas de Ensino Religioso e começou a usar um novo material em suas aulas – a Bíblia. Com isto, muitos adolescentes começaram a aprender sobre Deus, surgindo novos irmãos.
O trabalho começa a crescer com várias ações desenvolvidas. E numa evangelização realizada em parceria com a JUVEP/João Pessoa, que realizava uma evangelização em massa na cidade de Lagoa Nova/RN, pela Igreja do Nazareno, mais um membro era acrescido à igreja: o irmão José Ronaldo.
A igreja cresce. O trabalho de um missionário se torna o trabalho de um grupo, de uma equipe - de uma igreja. Várias outras pessoas foram se achegando a Cristo, e uma a uma sendo salvas. Edvanilson, Lucenaldo, Walkelly, Fátima Baracho, entre outros. Nesse tempo a igreja já se reunia num local cedido por Lucenaldo.
A Vila se torna cidade e, nesse ínterim e, Junior Laurentino torna-se o primeiro prefeito. Celso o visita, na esperança de ver sua promessa cumprida. O, então secretário de obras, sr. Antônio Izídio, mostra alguns terrenos disponíveis para que Celso escolhesse, prometendo ajudar na construção do templo. Após um tempo o prefeito propôs uma troca de terreno, por um outro, exatamente em frente ao descampado, onde se jogava bola e onde fora o primeiro encontro de Celso com Luiz Barros.
O projeto da casa de oração foi doada pelo engenheiro Marcilio Dantas. Logo, Edimilson com um pequeno grupo de irmãos, começa a levantar as paredes, dividindo seu tempo na Escola onde lecionava e o voluntariado na construção. Quase seis anos depois do início do trabalho, de deu a inauguração da casa de oração, em 16 de abril de 2000, com o envio do pastor Joneri Lima, para dar continuidade ao trabalho e os cuidados pastorais. Foi a primeira vez que a igreja em Tenente Laurentino tinha um obreiro em tempo integral. Isso foi de grande bênção para o crescimento da igreja.
Em novembro de 2014 o missionário Ronny Christmann Bornholdt chegou para somar e, em 2017, com a saída de Joneri e sua família, Ronny assumiu sozinho, mas por pouco tempo.
Com o crescimento da igreja, e amadurecimento dos irmãos, logo, em 2022, Frankinilson Lucas da Silva foi escolhido como pastor. Abandonou seu emprego para se dedicar integralmente na obra do Senhor.
Em 2023 iniciam-se as obras do salão social da casa de oração. No projeto, um salão, quatro salas e cinco banheiros, em uma estrutura de dois andares. A primeira etapa, construção do térreo, é finalizada no mesmo ano.
Em março de 2024 a igreja atingiu um marco. Pela primeira vez na história ela passou a ter mais de 100 membros. Um crescimento admirável, porém aquém das orações. O alvo do trabalho é Tenente Laurentino para Cristo. Que em cada alma haja temor. Que cada vida reflita a glória de Deus.
Deus tem feito grandes coisas. A obra continua. Esse é só o início da nossa história.