Em que nós cremos
Em que nós cremos
DECLARAÇÃO DE FÉ
1. Cremos na Bíblia Sagrada como a nossa única regra de fé e prática;
2. Cremos em um só Deus que subsiste em três pessoas, Deus Pai, Deus Filho, e Deus Espírito Santo;
3. Cremos na Soberania de Deus, o qual é o criador de todas as coisas e de todos os seres nos céus, na terra e no mar;
4. Cremos que o homem e sua mulher no Éden, seduzidos pela astúcia e tentação de Satanás, pecaram à semelhança deste ocasionando a ruína e queda do homem;
5. Cremos que Satanás é o autor do mal e não Deus;
6. Cremos que o Senhor Jesus Cristo é o nosso único e suficiente salvador;
7. Cremos que somente o Espírito Santo transforma, liberta e restaura o pecador;
8. Cremos que a graça da fé salvadora não vem de nós, mas é um dom de Deus;
9. Cremos que Deus nos concedeu arrependimento para vida;
10. Cremos que a fé sem obras é morta, e que as boas obras são o fruto e evidências de uma fé viva e verdadeira;
11. Cremos que o culto religioso deve ser prestado a Deus Pai, Filho e Espírito Santo;
12. Cremos que a Igreja é o corpo de Cristo composta de todos aqueles que pelo mundo inteiro professam fé no Senhor Jesus;
13. Cremos que há dois sacramentos ordenados por Cristo, nosso Senhor (o Batismo e a Santa Ceia);
14. Cremos que Deus já determinou um dia em que, segundo sua justiça, há de julgar o mundo por Jesus Cristo, a quem pelo Pai foram entregues o poder e o juízo.
CONFISSÃO DE FÉ
1. BÍBLIA (SAGRADAS ESCRITURAS)
Cremos na Bíblia como única regra de fé e prática. As obras da criação e da providência de Deus manifestem a sua bondade, sabedoria e seu poder, tornando assim os homens indesculpáveis diante dele, contudo, para dar conhecimento da sua vontade para a salvação, as Sagradas Escrituras (Antigo e Novo Testamento), na plena inspiração divina e na inerrância dos manuscritos originais, torna-se indispensável.
Sendo formada por sessenta e seis livros que foram escritos por homens usados por Deus (trinta e nove no Antigo Testamento e vinte e sete no Novo Testamento), a Bíblia possui autoridade por ser a própria Palavra de Deus, que é o seu Autor, não dependendo do testemunho de qualquer homem ou igreja, razão pela qual deve ser crida e obedecida.
A regra infalível de interpretação da Bíblia é a própria Bíblia; portanto, quando houver questão sobre o verdadeiro e pleno sentido de qualquer um de seus textos (sentido que não é múltiplo, mas único), este pode ser estudado e compreendido por outros textos que falem mais claramente do mesmo assunto.
Dt 4:2; Sl 119:112; Is 8:19,20; Dn 9:2; At 7:38; 2 Tm 3:16; Hb 1:1; 2 Pd 1:19-21; Ap 22:18,19. 1 Ts 2:13; 2 Tm 3:16-17; Hb 3:7, 10:15-17 e Hb 4:12-13. II Tm. 3:16; I Jo 5:9, I Ts. 2:13; At. 15: 15; Jo 5:46; II Pe 1:20-21
2. DEUS E A TRINDADE
Cremos que há um só Deus vivo e verdadeiro, o qual é infinito e Criador de todas as coisas, inclusive o homem. Ele é espírito puríssimo, invisível; é imutável, eterno, incorruptível, onipotente, onisciente, onipresente, santíssimo, completamente livre e absoluto, fazendo tudo para a sua própria glória e segundo o conselho da sua própria vontade, que é reta e imutável. É cheio de amor, gracioso, misericordioso, longânimo, bondoso e verdadeiro remunerador dos que o buscam, contudo, é justíssimo em todos os seus juízos, pois odeia todo o pecado, não tendo de modo algum por inocente o culpado.
Ele é autossuficiente, sendo Ele a única origem de todo o ser; dele, por ele e para ele são todas as coisas e sobre elas tem Ele soberano domínio para fazer com elas tudo quanto quiser.
Em Sua unidade divina, Deus se apresenta por meio de três pessoas de uma mesma substância, poder e eternidade (Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo), o Pai não é de ninguém não é nem gerado, nem procedente; o Filho é eternamente gerado do Pai; o Espírito Santo é eternamente procedente do Pai e do Filho.
Ref. Dt. 6:4; I Co. 8:4, 6; I Ts. 1:9; Jr. 10:10; Jó 11:79; Jó 26:14; Jo 6:24; I Tm. 1:17; Dt. 4:15-16; Lc. 24:39; At. 14:11, 15; Tg 1:17; I Re 8:27; Sl. 92:2; Sl. 145:3; Gn. 17:1; Rm. 16:27; Is. 6:3; Sl. 115:3; Ex 3:14; Ef. 1:11; Pv. 16:4; Rm. 11:36; Ap. 4:11; I Jo 4:8; Ex. 36:6-7; Hb. 11:6; Ne. 9:32-33; Sl. 5:5-6; Na 1:2-3; Jo 5:26; At. 7:2; Sl. 119:68; I Tm. 6: 15; At - 17:24-25; Rm 11:36; Ap 4:11; Hb. 4:13; Rm 11:33-34; At. 15:18; Pv. 15:3; Sl. 145-17; Ap 5: 12-14; Mt 3:16-17; 28-19; II Co13:14; Jo 1:14, 18 e 15:26; Gl. 4:6.
3. A CRIAÇÃO
Cremos que no princípio aprouve a Deus Pai, Filho e Espírito Santo, para a manifestação da glória do seu eterno poder, sabedoria e bondade, criar do nada, no espaço de seis dias, o mundo e tudo o que nele há, sejam coisas visíveis ou invisíveis. E depois de haver feito as outras criaturas, Deus criou o homem, macho e fêmea, com almas racionais e imortais, e dotou-as de inteligência, retidão e perfeita santidade, segundo a sua própria imagem, tendo a lei de Deus escrita em seus corações, e o poder de cumpri-la, mas com a possibilidade de transgredi-la, sendo deixados à liberdade da sua própria vontade, que era mutável. Além dessa lei escrita em seus corações, receberam o preceito de não comerem o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, ocorrendo assim a morte (morte essa espiritual, o distanciamento de Deus) destes; enquanto obedeceram a este preceito, foram felizes em sua comunhão com Deus, podiam comer do fruto da árvore da vida e tiveram domínio sobre as criaturas.
Ref. Ro 9:36; Hb 1:2; Jo 1:2-3, Rm 1:20; Sl 104:24; Jr 10: 12; Gn 1; At. 17:24; Cl 1: 16; Ex 20: 11. Gn 1:27 e 2:7; Sl 8:5; Ec 12:7; Mt 10:28; Rm 2:14, 15; Cl. 3:10; Gn 3:6.
4. A QUEDA DO HOMEM, O PECADO E SUAS CONSEQUÊNCIAS
Cremos que o homem e sua mulher no Éden, seduzidos pela astúcia e tentação de Satanás, pecaram, comendo o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Por este pecado eles decaíram da sua retidão original e da comunhão com Deus, e assim se tornaram mortos em pecado e inteiramente corrompidos em todas as suas faculdades e partes do corpo e da alma, passando assim esta morte (o pecado) para todos seres humanos adiante.
Todo pecado, sem distinção ou exceção é uma transgressão direta contra Deus, e, decorrente de Adão e Eva, todos em sua própria natureza já nascem em pecado, sendo o pecador culpado, e, por esta culpa está ele sujeito à ira de Deus e à maldição da lei e, portanto, exposto à morte, com todas as misérias espirituais, temporais e eternas.
Ref. Gn 3:13; II Co 11:3; Rm 11:32 e 5:20-21; Gn 3:6-8; Rm 3:23; Gn 2:17; Ef. 2:1-3; Rm 5:12; Gn. 6:5; Jr 17:9; Tt 1:15; Rm 3:10-18; Jo 3:4; Rm 2: 15; Rm 3:9, 19; Ef. 2:3; Gl. 3:10; Rm 6:23; Ef. 6:18; Lm 3:39; Mt 25:41; II Ts 1:9
5. SATANÁS
Cremos que Satanás, chamado Diabo é um ser espiritual, autor do pecado e causador da queda do homem. Ele e seus anjos malignos, no exercício de seu livre arbítrio, rebelaram-se contra o Criador, e agora dominam o mundo, agindo de modo organizado contra Deus e Seus eleitos. Estes serão punidos no lago de fogo para sempre.
Ref Mt 4:1-11; 1 Jo 5:19; Is 14:12-15; Ez 28:12-17; Jo 14:30; II Co 4:4; Ap 12:9,10; 20:1-5 e 10; 25-41; I Pe 5:8.
6. CRISTO
Cremos que aprouve a Deus em seu eterno propósito, escolher e ordenar o Senhor Jesus, seu Filho Unigênito, para ser o Mediador entre Deus e o homem, o Profeta, Sacerdote e Rei, o Cabeça e Salvador de sua Igreja, o Herdeiro de todas as coisas e o Juiz do Mundo; e deu-lhe desde a eternidade um povo para ser sua semente e para, no tempo devido, ser por ele remido, chamado, justificado, santificado e glorificado.
O Senhor Jesus, pela sua perfeita obediência e pelo sacrifício de si mesmo, sacrifício este oferecido a Deus uma só vez, satisfazendo plenamente à justiça do Pai. e para todos aqueles que o Pai lhe deu adquiriu não só a reconciliação, como também uma herança eterna no Reino dos Céus.
Ref. Is 42: 1; I Pe 1: 19-20; I Tm 2:5; Jo 3:16; Dt 18:15; At. 3:20-22; Hb 5:5-6; Is 9:6-7; Lc 1:33; Hb 1:2; Ef. 5:23; At. 17:31; II Co 5:10; Jo 17:6; Ef. 1:4; I Tm 2:56; I Co 1:30; Rm 8:30; Rm 5: 19 e :25-26; Hb 10: 14; Ef. 1: 11, 14; Cl 1:20; II Co 5: 18; 20; Jo 17:2; Hb 9:12,15
7. ESPÍRITO SANTO
Cremos que o Espírito Santo é a terceira pessoa da Trindade, procedente do Pai e do Filho, de mesma substância e igual em poder e glória, deve-se crer nele como no Pai e no Filho, por todos os séculos.
Os Profetas por meio do Espírito Santo foram levados a falar a Palavra de Deus, e todos os autores da Sagrada Escritura foram inspirados a registrar de um modo infalível a disposição e a vontade de Deus. O Espírito Santo prepara o caminho para o Evangelho, Ele é quem convence o ser humano do pecado, da justiça e do juízo acompanhado de seu poder persuasivo, recomendando a sua mensagem à razão e à consciência dos homens, de maneira que, os que rejeitam tal oferta se tornam indesculpáveis.
Ref. Mt 3:16-17; Mt 28:19; II Co 13:13; Jo15:26 e 16:13,14 e 17:24; Rm 8:2; Gn1:2; Sl.139:7; Jo.16:13,14; II Pe. 1:19-21; Jo 14:16 e 16:7-11; At 7:51-53.
8. FÉ SALVADORA
Cremos que a graça mediante fé, pela qual os cristãos são habilitados a crer para a salvação das suas almas, é a obra que o Espírito de Cristo faz em seus corações, e é ordinariamente operada pelo ministério da palavra; por este ministério, bem como pela administração dos sacramentos e pela oração, a fé é fortalecida. Por esta fé o cristão, segundo a autoridade do mesmo Deus que fala em sua palavra, crê ser verdade tudo quanto nela é revelado, e age de conformidade com aquilo que cada passagem contém em particular, prestando obediência aos mandamentos, temendo à ira de Deus e abraçando as promessas de Deus para esta vida e para a futura; porém os principais atos da fé salvadora são; crer em Cristo, aceitando-o e recebendo-o como Senhor e Salvador, firmando-se só nele para a justificação, santificação e vida eterna.
Ref. Hb 10:39; II Co 4:13; Ef. 1:17-20, e 2:8; Mt 28:19-20; Rm 10:14, 17: I Co 1:21; I Pe 2:2; Rm 1:16-17; Lc 22:19; Jo 6:54-56; Rm 6:11; Lc 17:5, e 22:32; Jo 6:42; I Ts 2:13; I Jo 5:10; At. 24:14; Mt 22:37-40; Rm 16:26; Is 66:2; Hb 11:13; I Tm. 6:8; Jo 1:12; At. 16:31; Gl. 2:20; At. 15: 11.
9. ARREPENDIMENTO
Cremos que a fé salvadora deve ser acompanhada de profundo e sincero arrependimento, o qual deve ser pregado por todo o ministro do Evangelho. Movido pelo reconhecimento e sentimento, não só do perigo, mas também da impureza e odiosidade do pecado como contrários à santa natureza e justa lei de Deus; o pecador pelo arrependimento aborrece os seus pecados, e, deixando-os, se volta para Deus, tencionando e procurando andar com ele em todos os caminhos por Deus propostos em sua Santa Palavra.
Ref. At. 11: 18; Lc 24:47; Mc 1: 15; At. 20:21; Ez 18:30-31 e 34:31; Sl 51:4; Jr. 31:18-19; II Co 7:11; Sl 119:6, 59, 106; Mt. 21:28-29.
10. AS BOAS OBRAS
Cremos que o novo nascido, através de Jesus Cristo, é equipado com todo o necessário para agradar a Deus e andar vitoriosamente sobre o pecado por meio da fé e obediência à Palavra de Deus e submissão ao Espírito Santo. Assim, a vida cristã nos convoca a um comportamento santo, tendo em vista o desenvolvimento da nossa vida devocional, do amor ao próximo, da prática de boas obras, do exercício dos dons espirituais e do bom desempenho na batalha espiritual. As boas obras, feitas em obediência aos mandamentos de Deus, são o fruto e as evidências de uma fé viva e verdadeira; por elas os crentes manifestam a sua gratidão, fortalecem a sua confiança, edificam os seus irmãos, adornam a profissão do Evangelho, glorificam a Deus, cuja feitura são, criados em Jesus Cristo para isso mesmo. O poder de fazer boas obras não é de modo algum dos próprios fiéis, mas provém inteiramente do Espírito de Cristo. A fim de que sejam para isso habilitados, é necessário, além da graça que já receberam, uma influência positiva do mesmo Espírito Santo para executar neles o querer e o perfazer segundo o seu bom conselho; contudo, não devem por isso tornar-se negligentes, como se não fossem obrigados a cumprir qualquer dever senão quando movidos especialmente pelo Espírito, mas devem esforçar-se por estimular a graça de Deus que há neles.
Ref. Mq. 6:8; Rm 12:2; Hb 13:21; M. I5:9; Is 29:13; I Pe 1:18; Jo 16:2; Rm 10:2; 1 Sm I5:22; Dt 10:12-13; Cl 2:16, 17, 20-23; Tg 2:18, 22; Sl 116-12-13; I Pe 2:9; I Jo 2:3,5; II Pe 1:5-10; II Co 9:2; Mt 5:16; I Tm 4:12; Tt 2:5, 912; I Tm 6:1; I Pe 2:12, 15; Fp 1,11; Jo 15:8; Ef. 2:10; Rm 6:3-11 e 22; Rm 14:1-13; Jo I5:4-6; Lc 11:13; Fp 2:13, e 4:13; II Co 3:5; Ef. 3:16; Fp 2:12; Hb 6:11-12; Is 64:7.
11. CULTO
Cremos que a luz da natureza mostra que há um Deus que tem domínio e soberania sobre tudo, que é bom e faz bem a todos, e que, portanto, deve ser temido, amado, louvado, invocado, crido e servido de todo o coração, de toda a alma e de toda a força; mas o modo aceitável de adorar o verdadeiro Deus é instituído por ele mesmo e tão limitado pela sua vontade revelada, que não deve ser adorado segundo as imaginações e invenções dos homens ou sugestões de Satanás nem sob qualquer representação visível ou de qualquer outro modo não prescrito nas Santas Escrituras. O culto religioso deve ser prestado a Deus Pai, Filho e Espírito Santo - e só a ele; não deve ser prestado nem aos anjos, nem aos santos, nem a qualquer outra criatura; não se pode chegar a Deus pela mediação de qualquer outro senão Cristo.
Ref. Rm 1:20; Sl 119:68, e 31:33; At. 14:17; Dt 12:32; Mt I5:9, e 4:9, 10; Jo 4:3, 24; Ex 20:4-6. II; Jo 5:23; Mt. 28:19; II Co 13:14; Cl. 2:18; Ap 19:10; Rm 1:25; Jo 14:6; I Tm. 2:5; Ef. 2:18; Cl. 3:17.
12. IGREJA
Cremos que a Igreja não se remete a um templo ou local de estrutura física, sendo composta pelo número total daqueles que já foram e serão alcançados pela graça salvadora mediante a fé em Jesus Cristo, reunidos em um só corpo sob Cristo, que é o seu cabeça.
Ref. Ef. 1: 10, 22-23; Cl 1: 18; I Co 1:2, e 12:12-13; Sl .2:8; I Co 7 :14; At 2:39; Gn 17:7; Rm 9:16; Mt 13:3 Cl. 1:13; Ef. 2:19, e 3:15; Mt 10:32-33; At. 2:47.
13. SACRAMENTOS
Cremos que os sacramentos são símbolos, imediatamente instituídos por Deus para representar Cristo e os seus benefícios, confirmando o nosso interesse nele, bem como para fazer uma diferença visível entre os que pertencem à Igreja e o resto do mundo, e solenemente arraigá-los ao serviço de Deus em Cristo, segundo a sua palavra. Em todo sacramento há uma relação espiritual entre o sinal e a coisa significada, e por isso os nomes e efeitos de um são atribuídos ao outro.
Cremos que há dois sacramentos ordenados por Cristo, nosso Senhor; o Batismo que simboliza de forma visível a decisão do cristão de abandonar seus próprios desejos para viver uma vida de total agrado a Deus, e, a Santa Ceia que simboliza a aliança de sangue feita por Cristo na cruz do calvário, ao entregar seu corpo e sangue para a redenção de todo aquele que crê.
Ref. Rm 6:11; Gn 17:7-10; Mt 28:19; I Co ll:23, e 10:16, e 11:25-26; Ex 12:48; I Co 10:21; Rm 6:3-4; I Co 10:2-16; Gn 17:10; Mt. 26:27-28; Tt 3:5; Mt. 28:19; I Co 11: 20, 23-34; Hb 5:4.
14.BATISMO
Cremos que o batismo é um sacramento do Novo Testamento, instituído por Jesus Cristo, no qual a pessoa batizada de forma simbólica sela o pacto da graça, de sua união com Cristo, da regeneração, da remissão dos pecados e também da sua consagração a Deus por Jesus Cristo a fim de andar em novidade de vida. Este sacramento, segundo a ordenação de Cristo, há de continuar em sua Igreja até ao fim dos tempos. O batismo é feito por imersão em água, simbolizando a morte/renúncia desta vida e desejos ao submergir a pessoa batizada e simbolizando que este está renascendo para andar em novidade de vida (vida esta concedida por Cristo) no ato da emersão.
Ref. Mt 28:19; I Co 12:13; Rm 4:11; Cl 2:11-12; Gl. 3:27; Tt 3:5; Mc. 1:4; At. 2:38; Rm 6:3-4; Mt 28:19-20; At. 10-47, e 8:36-38; Mt 28:19.
15. CEIA DO SENHOR
Cremos que na noite em que foi traído, nosso Senhor Jesus instituiu o sacramento do seu corpo e sangue, chamado Ceia do Senhor, para ser observado em sua Igreja até ao Fim dos tempos, a fim de lembrar perpetuamente o sacrifício que em sua morte Ele fez de si mesmo para resgatar aos que viriam a crer nele.
Ref. I Cor 11:23-26, e 10:16-17, 21, e 12:13.
16. O ESTADO DO HOMEM APÓS A MORTE E A RESSURREIÇÃO DOS MORTOS
Cremos que os corpos dos homens, depois da morte, convertem-se em pó; as suas almas (que nem morrem nem dormem), tendo uma substância imortal, voltam imediatamente para Deus, que as deu. As almas dos justos, aperfeiçoadas em santidade, são recebidas por Cristo, esperando a plena glorificação dos seus corpos; as almas dos ímpios são lançadas no inferno, onde ficarão em tormentos, reservadas para o juízo do grande dia final. No último dia, os que estiverem vivos não morrerão, mas serão mudados; todos os mortos serão ressuscitados. Os corpos dos injustos serão pelo poder de Cristo ressuscitados para a desonra, os corpos dos cristãos serão, pelo seu Espírito, ressuscitados para a honra e para serem semelhantes ao próprio corpo glorioso dele.
Ref. Gn 3:19; At 13:36; Lc 23:43; Ec. 12:7; Ap 7:4, 15; II Co 5: 1, 8; Fp 1:23; At 3:21; Ef. 4:10; Rm 5:23; Lc 16:25-24; I Ts 4:17; I Co 15:51-52, e 15:42-44; At. 24:l5; Jo 5:28-29; Fp 3:21.
17. O JUÍZO FINAL
Cremos que Deus já determinou um dia em que, segundo a justiça, há de julgar o mundo por Jesus Cristo, a quem foram pelo Pai entregues o poder e o juízo. Nesse dia não somente serão julgados os anjos apóstatas, mas também todas as pessoas que tiverem vivido sobre a terra e que não creram em Jesus Cristo, comparecerão ante o tribunal de Deus descrito na Bíblia como julgamento do grande trono branco, a fim de darem conta de suas vidas e receberem a recompensa segundo o que tiverem feito, bom ou mau, estando no corpo.
O fim que Deus tem em vista, determinando esse dia, é manifestar a sua glória (a glória na sua misericórdia e salvação dos eleitos e a glória na sua justiça e condenação dos réprobos, que são injustos e desobedientes). Os justos irão então para a vida eterna e receberão aquela plenitude de gozo e alegria procedente da presença do Senhor; mas os ímpios, que não conhecem a Deus nem obedecem ao Evangelho de Jesus Cristo, serão lançados nos eternos tormentos e punidos com a destruição eterna.
Assim como Cristo, para afastar os homens do pecado e para maior consolação dos justos nas suas adversidades, quer que estejamos firmemente convencidos de que haverá um dia de juízo, assim também quer que esse dia não seja conhecido dos homens, a fim de que eles sejam sempre vigilantes, não sabendo a que hora virá o Senhor, e estejam prontos para dizer: “Vem logo, Senhor Jesus”. Amém.
Ref. At 17:31; Jo 5:22, 27; Jd 6; II Pe 2:4; II Co5:10; Ec 12:14; Rm 2:16, e 14:10, 12; Mt 12:36-37; Rm 9:23; Mt. 2.5:21; Rm 2:5-6; II Ts 1:7-8; Mt 25:31-34; At. 3:19; Pe 3:11, 14; II Co 5:11; II Ts 1:5-7; Lc 21:27-28; M. 24:36, 42-44; Mc 13:35-37; Lc 12:35-36; Ap 22:20.